sexta-feira, 2 de julho de 2010
Estar só.
Então neste momento eu apenas peço ao céu um pouco de silêncio e procuro conversar com a noite. Fazendo de cada ilusão uma saudade, repetindo mais de mil vezes que tudo que se passa é porque temos de passar. E o ar parece pesado, mas o meu desejo, é apenas amar, é respeitar, é me libertar de preconceitos e sair por aí, ironizar essa amargura e fazer dela uma sombra fértil, tanto que não vale a pena pensar. Mas me parece tão difícil conviver com a dor dilacerante que é não ter você perto de mim. Queria não sentir receio de nada, mas a vida é assim mesmo... Nessa clausura rezo sempre pra que exista um amanhã de saída, um amanhã de chegada, da sua chegada, para um hoje que é feito de sonhos, medos, incertezas, desejos e amor, acima de tudo.
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